segunda-feira, 22 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Matéria sobre Capulanas Cia de Arte Negra para O Menelick Ato 2 - Edição 3



quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Matéria sobre Capulanas Cia de Arte Negra para O Menelick Ato 2 - Edição 3
Por Elizandra Souza (www.mjiba.blogspot.com), especialmente para OMENELICK2ºATO

A arte híbrida das Capulanas Cia. de Arte Negra

Quatro mulheres negras, quatro histórias em ebulição, quatro corpos desenhando-se no mesmo palco: poesias, músicas, gestos, inquietações e danças. Esta é a Capulanas Cia de Arte Negra, grupo “paulistafricano” formada pelas atrizes Adriana Paixão, Débora Marçal, Flávia Rosa e Priscila Preta, que se trançaram em 2007, durante o curso de Comunicação das Artes do Corpo, na PUC/SP.

“(Na universidade) existia uma forte segregação, éramos poucos alunos negros e como tínhamos sonhos e questões em comuns dentro do nosso individual, fomos criando uma familiaridade e uma articulação política dentro do curso”, relembra Adriana.

Com o propósito central de dialogar com a sociedade sobre as descobertas, anseios e percepções da mulher negra, fortificando seus reais valores perante estereótipos enraizados na cultura nacional que subestimam o papel da mulher negra na sociedade, em novembro de 2007, durante a Semana de Arte Moderna da Periferia, organizada pela Cooperifa, o grupo fez sua estréia nos palcos.

O nome Capulanas faz referência a um pano tradicionalmente usado pelas mulheres africanas para cingir o corpo, fazendo às vezes de saia, podendo ainda cobrir o tronco, a cabeça e que leva o nome de Capulana. De origem tsonga (povo africano de maior população na região sul de Moçambique), seu uso aparece no continente africano inteiro. “Vimos o desenho na capa do livro Punga, e tinha uma questão muito forte de uma mulher com uma arma na mão e um filho nas costas. Essa questão da maternidade e da independência. Como ser mãe e ao mesmo tempo ser independente? Observamos que as Capulanas tem um significado muito importante na vida das mulheres. Uma mulher na sua fase anciã, por exemplo, tem um baú de capulanas e a história da família é contada por meio destes tecidos”, explica Priscila.

Por que uma Cia majoritariamente de mulheres negras?
.
“Dentro da sociedade que vivemos a mulher negra está no final da pirâmide social. Essa é nossa inquietação. Então resolvemos dialogar com a sociedade sobre o assunto por meio da nossa arte”, argumenta Flávia.
Além disso, todos os grupos que as atrizes integraram anteriormente as Capulanas falavam de questões raciais na visão do Homem. “O que pensamos têm que sair das nossas bocas, do jeito que queremos. Zinho e Manuel (que também fazem parte da cia.) vem para contribuir e para tocar, mas a gente não quer escutar só o que eles (homens) tem para falar, porque todo mundo só os ouve”, comenta Débora.
Adriana acrescenta que “o trabalho do grupo também é voltado para que os homens repensem a Mulher na sociedade atual”.

“Todas as coisas que carregamos como mulheres negras vêm dentro das nossas capulanas, as responsabilidades, transformações e reflexões do nosso trabalho. No momento de independência de alguns países africanos, as mulheres estampavam líderes políticos, frases contra a opressão, tudo haver com o que queremos mostrar”
Priscila Preta

A representação das mulheres negras no teatro brasileiro
“Existe. Na mesma condição da televisão e da mídia como todo. No papel de escrava, empregada, faxineira, sempre em papéis subservientes e submissos”, Débora Marçal

“O trabalho de atrizes como Zezé Motta, Ruth de Souza entre outras são a prova que temos referências e não é de hoje. Mas elas já estão há quantos anos fazendo este trabalho e não são reconhecidas”,
Flávia Rosa

Negras Poesias
Atualmente, a Capulanas está percorrendo diversos quintais das periferias de São Paulo com o espetáculo Solano Trindade e Suas Negras Poesias, do Projeto Pé no Quintal, contemplado pela edição do Programa de Fomento ao Teatro da Secretaria Municipal de Cultura. A ideia de levar a peça para o quintal está relacionada ao fato deste ser um espaço de convivência do público alvo do projeto, ou seja, moradores das periferias que pouquíssimo consomem cultura, incluindo teatro.
O espetáculo, que também tem textos meus e das demais integrantes da Cia (que contribuem com suas vivências e narrativas traduzindo-as de forma poética), retrata a força da mulher negra por meio das poesias de Solano Trindade, buscando a ancestralidade nas manifestações populares de matriz afro brasileira. Por meio do elemento MC, igualmente dialoga com a cultura Hip Hop.

LEIA
Damas Negras: sucesso, lutas, discriminação (Zezé Motta, Ruth de Souza, Chica Xavier e Léa Garcia)
Autora: Sandra Almada
Editora: Mauad
1995

CLICK
ciacapulanas.blogspot.com

Fonte: www.mjiba.blogspot.com

Projeto Radiola "Open Air" edição de Novembro (21)



* É isso ai rapaziada próxima edição do Radiola agora "Open Air" dia 21/11 as 14hs preço R$ 5,00 até as 17hs e após R$ 10,00 consumação c/ nome na lista (projeto.radiola @hotmail.com) se liga novo endereço >>> AV. ROBERT KENNEDY Nº 3811 AO LADO DO ANTIGO "MARIA MARIAH" maiores inf. pelos fones (11) 5971-5457 / 8115-3093 *

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Timm Arif - cd Promo

Timm Arif

Timm foi o apelido que nasceu nas ruas da Zona Norte, precisamente Jardim Brasil. Arif vem do suali africano que significa "com conhecimento". Timm fez do seu apelido um siginificado, que unidos significam "Transmissor da Inteligência Mística Através da Música com Conhecimento". Thiago Leite Ladislau Da Costa, nascido no dia 5 de março de 1984, natural de Osasco, onde passou boa parte de sua infância morando na cidade vizinha em Carapicuíba, teve seu primeiro contato com a música em Carapicuíba no projeto social do Negritude Jr. em que iniciou um curso de percussão em que aprendeu tocar repique aos 9 anos de idade. Em 1994, com uns amigos de escola formou seu primeiro grupo musical voltado para o público de samba chamado "Alvorada", em que se apresentou uma única vez no clube antigo clube de Osasco (Cobra Seixos) que reuniu um público de mais de 800 pessoas. Em 1999, morando em São Paulo há 2 anos, Arif passa a fazer a oficina de línguas africanas no centro de estudos "Oswald de Andrade" chamado "Oriki - A Flor Da Fala" em que influenciou muito na sua evolução musical. Nesse mesmo ano Timm Arif conheceu Akilah Jelani, que juntos formaram o seu primeiro grupo de Rap "Dinastia Natural Autêntica que 4 anos depois teve a inclusão do Dj Nyack, que teve duas apresentações na Galeria Olido em 2005. Timm Arif tornou-se integrante do Primeira Função em 2005, grupo do qual que nasceu da junção dos grupos "Fator Sonoro"(de Base Mc e Fahim) e Dinastia Natural Autêntica". Atualmente Timm Arif, desenvolve sua primeira mixtape solo, além do trabalho paralelo que desenvolve com a banda de reggae chamada "Family From The Ghetto" desde 2009. Seu primeiro registro musical foi lançado no final de 2009, com o Primeira Função o álbum "Amanhã Seremos Ontem".



1-Minha Vida (prod.BaseMc)
2- Só Por isso (prod.Casp)
3- Brilho e Virtude(prod.Dj Nyack)
4- Química Perfeita (prod.Casp)

Download Aqui